- O Projeto Amplify integra um motor, uma correia e uma bateria em um sistema que auxilia o impacto do pé durante a corrida e a caminhada.
- Focado em ritmos de 10 a 12 minutos por milha e para uso diário, não para atletas de elite.
- Testado por mais de 400 atletas e 2,4 milhões de passos no NSRL, com melhorias percebidas no esforço e no ritmo.
- Ainda está na fase de protótipo; o lançamento para o consumidor está previsto para os próximos anos, com uma meta interna provisória.
Numa altura em que a tecnologia desportiva avança a um ritmo constante, a Nike apresentou Projeto AmplificarTrata-se de um sistema de calçado com assistência motorizada, projetado para tornar a corrida e a caminhada em ritmo moderado mais fáceis e sem esforço. A ideia não é bater recordes, mas sim incentivar mais pessoas a serem mais ativas e a se sentirem mais confortáveis.
A ideia lembra as bicicletas elétricas: um impulso extra que não substitui a atividade humana, mas... alivia a carga a cada passadaDe acordo com a empresa, o objetivo é ampliar o acesso à mobilidade diária, desde aqueles que fazem compras a pé até aqueles que passeiam tranquilamente no parque.
O que é o Projeto Amplify?
O Projeto Amplify é, em essência, um sistema de calçado motorizado O produto combina um sistema robótico leve com um tênis de corrida que possui uma placa de fibra de carbono. A marca o descreve como seu primeiro sistema desse tipo para corrida e caminhada, projetado para adicionar potência extra à mecânica natural do tornozelo e da parte inferior da perna.
El Hardwares Ele combina um motor compacto, um banda de transmissão e uma bateria recarregável alojada em uma pulseira no tornozelo ou na panturrilha. Tudo isso está integrado a um sapato que pode ser usado com ou sem o módulo robótico, de modo que o calçado permanece funcional mesmo quando a assistência não é necessária.

Como é que o sistema funciona
Durante o contato do pé com o solo, o dispositivo sincroniza sua ação com o movimento natural do tornozelo para proporcionar um amortecimento. Leve impulso na decolagemA transferência de potência ocorre através da tira e da articulação ligada ao calcanhar, o que se traduz em menos energia necessária para manter o ritmo, especialmente em subidas ou trechos longos.
O sistema é regido por algoritmos de movimento desenvolvidos a partir de testes realizados pelo Laboratório de Pesquisa Esportiva da Nike (NSRL). Em teoria, o objetivo do sistema é tornar a sensação o mais orgânica possível. que “desaparece” como um dispositivo e ser percebido como parte do próprio corpo, uma espécie de segundo gêmeo que colabora em cada passo.
Para quem é e para que serve?
A empresa insiste que não se trata de um produto para corredores de elite que buscam reduzir segundos em seus tempos, mas sim para aqueles que correm em ritmos aproximados de 10 a 12 minutos por milha e querem ir um pouco mais rápido ou um pouco mais longe com menos esforço. Seu uso também é previsto para caminhadas diárias e deslocamentos urbanos.
Além do desempenho, o foco está em acessibilidade e adesão à atividade físicaPara facilitar o acesso a apoio para pessoas que tendem a evitar subidas ou longas caminhadas, incentivando-as a se movimentarem com mais frequência. Em contextos europeus, isso poderia ser uma boa opção para cidades caminháveis com amplo sistema de transporte público, onde ampliar as distâncias percorridas a pé é viável.
Em testes informais do dispositivo, alguns usuários observaram que, com auxílio, subir uma ladeira parece mais fácil... atravessar a planícieTambém houve casos em que um corredor que fazia a milha em 12 minutos reduziu seu ritmo para cerca de 10 minutos por milha, sugerindo um impacto tangível na percepção de esforço dentro dessa faixa alvo.
Desenvolvimento, testes e resultados
O Projeto Amplify nasceu de uma colaboração com a parceira de robótica Dephy e já acumula diversos protótipos. Segundo a Nike, mais de 400 atletas Eles participaram de testes que totalizaram cerca de 2,4 milhões de passos, com pelo menos nove iterações de hardware para ajustar elementos-chave como motor, transmissão, bateria e resposta do calçado.
As avaliações foram realizadas tanto ao ar livre quanto no circuito de 200 metros da NSRL. O objetivo foi aprimorar o desempenho. integração entre software e biomecânicaBusca-se garantir que o impulso complemente a fase final de cada passada e se adapte à variabilidade individual sem interferir artificialmente na técnica.
Status e roteiro do projeto
Até hoje, o sistema permanece em fase de protótipoAs versões operacionais atuais são mais volumosas e ruidosas do que o desejado para um produto final, e a equipe está trabalhando para aprimorar o design, a ergonomia e a discrição, com a ambição de alcançar um acabamento que atenda aos padrões da marca.
Olhando para o mercado, a empresa fala em um lançamento para consumidores. nos próximos anosAlgumas comunicações internas sugerem uma data-alvo provisória por volta de 2028, caso tudo progrida conforme o planejado, embora não haja data definitiva nem detalhes sobre preços. Na Europa, qualquer comercialização exigirá os processos regulatórios pertinentes (por exemplo, a marcação CE) antes da distribuição em países como a Espanha.
Implicações para a vida diária
Se o produto chegar às lojas cumprindo o que promete, poderá inaugurar uma nova categoria entre calçados e... dispositivos vestíveis de assistênciaAssim como a popularização das bicicletas elétricas facilitou viagens mais longas sem esforço, um sistema semelhante poderia incentivar caminhadas mais longas, passeios a pé e trajetos mais consistentes e tranquilos.
Existe também potencial entre grupos que se afastaram do exercício físico devido ao ritmo, à fadiga ou às subidas. O desafio será encontrar um equilíbrio. eficácia, segurança e aceitação socialO que é considerado "auxílio justo", como ele coexiste com as regulamentações para corridas populares na Europa e como seu uso se encaixa em espaços compartilhados, como ciclovias ou calçadas.
Quais são as diferenças em comparação com os tênis comuns?
A base do sapato incorpora um placa de fibra de carbonoEssa tecnologia já é amplamente utilizada na corrida devido à sua capacidade de estabilizar e melhorar a transição da passada. A novidade não está na tecnologia em si, mas no módulo motorizado e na bateria integrados à braçadeira, que adicionam propulsão ativa no momento crucial da impulsão.
Ao contrário dos tênis convencionais, o Project Amplify se assemelha mais a um ecossistema de hardware e software que precisa ser calibrado e recarregado. Portanto, a opção de usar o tênis sem o módulo oferece flexibilidade para alternar sessões assistidas com corridas tradicionais, o que é prático para quem não quer depender sempre do suporte.
O que a Nike apresentou posiciona o Project Amplify como uma tentativa séria de redefinir o relacionamento Entre o calçado e o movimento: um auxílio que, se concretizado como prometido, poderá tornar a corrida e a caminhada mais acessíveis a um público amplo, sem aspirações competitivas, da Espanha ao resto da Europa.
Escritor apaixonado pelo mundo dos bytes e da tecnologia em geral. Adoro compartilhar meu conhecimento por meio da escrita, e é isso que farei neste blog, mostrar a vocês tudo o que há de mais interessante sobre gadgets, software, hardware, tendências tecnológicas e muito mais. Meu objetivo é ajudá-lo a navegar no mundo digital de uma forma simples e divertida.

