- A recuperação de mais de 40% da Oracle coloca Larry Ellison como o mais rico, à frente de Elon Musk.
- O livro de pedidos da nuvem atinge US$ 455.000 bilhões e pode em breve ultrapassar meio trilhão.
- Oracle assina megacontratos com OpenAI, xAI, Meta, Nvidia e outros, impulsionando seus negócios IA e centros de dados.
- Receita trimestral de US$ 14.926 bilhões (+12,2%) e um dividendo de US$ 0,50 por ação.

A alta do mercado de ações da Oracle mudou a ordem do pódio: Larry Ellison se tornou a pessoa mais rica do planeta. Após uma reviravolta meteórica no mercado impulsionada pela nuvem e Inteligencia artificialEm questão de horas, a empresa de tecnologia viveu uma sessão histórica e o patrimônio do cofundador deu um salto sem precedentes.
Com os preços das ações em alta e a demanda por infraestrutura de dados explodindo, A fortuna de Ellison é estimada em cerca de US$ 393.000 bilhões., acima dos aproximadamente US$ 385.000 bilhões de Elon Musk, segundo o índice Bloomberg. A medida ocorre após ele apresentar previsões que o mercado desconhecia.
O que aconteceu no mercado

Ações registradas da Oracle uma alta de mais de 40% em Wall Street, com o preço oscilando em torno de US$ 340, atingindo máximas históricas. Trata-se de um avanço histórico não visto para esta ação desde o início da década de XNUMX.
Após o impulso, a capitalização da empresa foi aproximando-se de um trilhão de dólares, um patamar simbólico que reflete a magnitude do apetite dos investidores por infraestrutura de nuvem centrada em IA. A alta já estava se formando, mas as projeções mais recentes da empresa foram a faísca final.
O salto do mercado de ações traduziu-se num aumento sem precedentes de ativos para Ellison, que a Bloomberg descreve como o maior aumento em um único dia na história do seu índice de bilionários. Musk abre mão do primeiro lugar em um contexto onde Tesla acumula queda de dois dígitos no ano.
Os números por trás da ultrapassagem

A Oracle anunciou que seu futuro portfólio de negócios em nuvem está posicionado em 455.000 milhões de dólares após assinar quatro contratos multimilionários com três grandes clientes. A administração espera que esses pedidos pendentes em breve ultrapassará meio bilhão, graças a acordos adicionais em negociação.
No trimestre fiscal recentemente encerrado, as receitas ascenderam a US$ 14.926 bilhões (+12,2%), enquanto o lucro líquido foi de 2.927 bilhões, com ligeira variação anual. A divisão de computação em nuvem cresceu fortemente (7.186 bilhões, +27,8%), a divisão de software teve leve queda (5.721 bilhões, -0,8%) e serviços e Hardwares avançaram 6,8% e 2,3%, respectivamente.
Além do cenário do trimestre, a empresa projetou um caminho ambicioso para seus negócios de infraestrutura: receitas anuais de até 144.000 bilhões em cinco anos, bem acima do que muitos analistas esperam atualmente. Esse salto é apoiado por um plano de investimento que aumenta as despesas de capital para 35.000 bilhões de euros no ano fiscal.
A CEO Safra Catz descreveu o período como "extraordinário", destacando a tração comercial de novos contratos e a elasticidade da demanda por nuvem. Para o acionista, A Oracle aprovou um dividendo trimestral de US$ 0,50 por ação, com pagamento anunciado para o final de outubro.
Do lado do mercado, várias empresas de análise descreveram o trimestre como “transcendental”, salientando que o salto na carteira de encomendas representa uma mudança de escala no modelo: da venda de software à operação e orquestração de data centers para IA em larga escala.
A onda da IA e os grandes negócios

O impulso vem de clientes-chave no ecossistema de IA. A Oracle fechou acordos com OpenAI, xAI, Meta, Nvidia e AMD, entre outros, para fornecer poder de computação e serviços de infraestrutura em nuvem que permitam treinamento e implantação de modelos em larga escala.
De acordo com relatos da indústria, a OpenAI teria feito um acordo com a Oracle. o aluguer de 4,5 gigawatts de energia através de vários centros de dados nos EUA, numa transação avaliada em cerca de 30.000 milhões anualmenteA aliança se juntaria a outras iniciativas, como o projeto "Stargate", promovido em conjunto com o SoftBank e a OpenAI, com uma avaliação-alvo de US$ 500.000 bilhões.
Além do treinamento, o próprio Ellison enfatizou que a demanda futura será baseada na inferências de modelo, onde a capacidade começa a se tornar escassa. A empresa afirma que o mercado de inferência será ainda maior que o de treinamento, o que explica a pressa em expandir a infraestrutura.
Paralelamente, gigantes da nuvem e das redes sociais preparam investimentos massivos: Amazon, Microsoft, Alphabet e Meta Eles preveem centenas de bilhões em data centers e chips de IA nos próximos anos, um contexto em que a Oracle pretende ganhar participação de mercado com implantação eficiente de equipamentos e sem grandes investimentos em edifícios.
Impacto na riqueza e no contexto competitivo

Com aproximadamente 41% do capital da OracleEllison é extremamente sensível aos altos e baixos do mercado de ações. No dia do seu grande salto, ele acumulou cerca de US$ 100.000 bilhões em ativos, um marco que o coloca à frente de Musk nas paradas da Bloomberg.
O declínio acumulado da Tesla neste ano pesou sobre a riqueza do empreendedor sul-africano, enquanto a ascensão da IA favorece empresas como Oracle e Nvidia. A recuperação redefiniu o topo do ranking, onde Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Larry Page e Sergey Brin.
Paralelamente, a Nvidia atingiu seu próprio marco ao ultrapassar US$ 4 trilhões em capitalização de mercado, refletindo o impulso do ecossistema de chips e aceleradores. Para a Oracle, aquele vento favorável na IA se traduz em mais pedidos e visibilidade comercial.
O que esperar daqui para frente

O grande desafio é a execução: escalar a capacidade na velocidade que a demanda exige e superar as escassez de chips e suprimentos de equipamentos. A empresa afirma que sua abordagem operacional permite aproveitar ao máximo seu hardware e acelerar startups.
Na frente comercial, a gestão prevê novos contratos multimilionários nos próximos meses, o que elevará a carteira de pedidos para mais de 500.000 bilhões de euros. Se concretizada, a projeção de crescimento será reforçada para os próximos anos.
Para os investidores, a combinação de fluxo de ordens, dividendos e visibilidade da infraestrutura de IA faz da Oracle uma empresa a ser observada de perto. O mercado, no entanto, estará atento a partir de agora. a sustentabilidade do rali e o ritmo de reconhecimento de receita em relação a um padrão mais alto de expectativas.

O quadro que esta semana deixa é claro: a pressão pela IA na nuvem, os megacontratos e a transformação empresarial levaram Larry Ellison ao topo da lista de fortunas globais, apoiado por números recordes e uma procura que não enfraquece.
Escritor apaixonado pelo mundo dos bytes e da tecnologia em geral. Adoro compartilhar meu conhecimento por meio da escrita, e é isso que farei neste blog, mostrar a vocês tudo o que há de mais interessante sobre gadgets, software, hardware, tendências tecnológicas e muito mais. Meu objetivo é ajudá-lo a navegar no mundo digital de uma forma simples e divertida.
